Abstract

abstract:

Before Covid-19, countries in the Americas—deeply unequal spaces historically determined by migrant mobilities—had hardened their migratory policies, provoking the rise in the number of undocumented migrants and limitations on the right to refuge. Based on the initial findings of a collaborative and comparative research project encompassing twenty-one countries in the Americas (www.inmovilidades.org), this article argues that the current pandemic justifies a perverse intersection between health policies and politics to control mobility that has configured a de facto state of exception in migration matters, which only magnifies the existing tension between mobility and control. By reviewing press material and policy documents, and complementing those with the testimonies of regional and extra-continental migrants, this article proves that common situations are arising across the Americas that disproportionately affect regional and extracontinental undocumented migrants and asylum seekers, consigning them to daily hyper-precarization and dispossession of rights. It also shows that new forms of migrant mobility are emerging. The article thus focuses on five intertwined common situations: 1) border closures and increased internal policing; 2) suspension or limitation of the right to refuge; 3) selective hyper-nationalist aid programmes; 4) the adoption of a new anti-migrant legal architecture; and 5) new forms of migrant mobility and struggle. As the article suggests, against the current pandemic and hyper-control migrant mobilities are strategies for resistance with spatial effects on national and transnational scales across the continent.

resumen:

Antes del Covid-19, los países de las Américas—espacios profundamente desiguales e históricamente determinados por movilidades migrantes—habían endurecido sus políticas migratorias, provocando el aumento del número de migrantes indocumentados y limitando también el derecho al refugio. En base a los resultados iniciales de un proyecto de investigación colaborativo y comparativo que abarca vientiuno países de las Américas (www.inmovilidades.org), este artículo sostiene que la actual pandemia justifica una perversa intersección entre políticas de salud y políticas de control a la movilidad que ha configurado un estado de excepción de facto en materia migratoria, que no hace sino magnificar la tensión existente entre movilidad y control. A través de la revisión de material de prensa y documentos de política, y complementando con testimonios de migrantes regionales y extra-continentales, este artículo da cuenta de que en las Américas se están presentando situaciones comunes que afectan de manera desproporcionada a migrantes indocumentados y solicitantes de asilo, confinándolos a una híper-precarización y despojo de derechos cotidiano. También muestra que están surgiendo nuevas formas de movilidad migrante. Así, el artículo se centra en cinco situaciones comunes entrelazadas: 1) cierre de fronteras y aumento de la vigilancia policial interna; 2) suspensión o limitación del derecho de refugio; 3) programas selectivos de ayuda híper-nacionalista; 4) adopción de una nueva arquitectura legal antinmigrante; y 5) nuevas formas de movilidad y lucha migrante. Como sugiere el artículo, frente a la actual pandemia e híper-control a las movilidades migrantes son una estrategia de resistencia que produce efectos espaciales a escala nacional y transnacional en todo el continente.

resumo:

Antes da Covid-19, os países das Américas - espaços profundamente desiguais historicamente moldados pelas mobilidades migratórias - tinham endurecido suas políticas migratórias, levando a um aumento do número de migrantes indocumentados e limitando o direito ao refúgio. Com base nos resultados iniciais de um projeto de pesquisa colaborativa e comparativa abrangendo vinte e um países das Américas (www.inmovilidades.org), este artigo argumenta que a atual pandemia justifca uma intersecção perversa entre políticas de saúde e políticas de controle de mobilidade que confgurou um verdadeiro estado de exceção em questões migratórias, o que apenas amplia a tensão existente entre mobilidade e controle. Através de uma revisão dos materiais de imprensa e documentos a respeito de políticas públicas, e complementado por testemunhos de migrantes regionais e extracontinentais, este artigo mostra que estão surgindo situações comuns nas Américas que afetam desproporcionalmente migrantes indocumentados e requerentes de asilo, confnando-os à hiper precarização e à privação de direitos diariamente. O estudo mostra também que estão surgindo novas formas de mobilidade migrante. Assim, o artigo focaliza cinco situações comuns interligadas: 1) fechamento de fronteiras e aumento do policiamento interno; 2) suspensão ou limitação dos direitos dos refugiados; 3) programas seletivos de ajuda híper nacionalista; 4) adoção de uma nova arquitetura jurídica anti-imigrante; e 5) novas formas de mobilidade e luta migrante. Como sugere o artigo, diante da atual pandemia e do hipercontrolo das mobilidades migratórias as lutas dos migrantes são uma estratégia de resistência que produz efeitos espaciais em escala nacional e transnacional em todo o continente.

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