A necropolítica nas violações dos direitos indígenas na pandemia da COVID-19

o necessário caminho do ecossocialismo

Autores

  • Gilvan Martins de Souza Filho Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v9.4229

Resumo

Este artigo se propõe a investigar a eficácia das ações de assistência do Estado brasileiro aos indígenas no contexto da Pandemia da Covid-19. Tem-se como hipótese geral a ocorrência da sobreposição dos interesses financeiros presentes na máquina pública em detrimento do amparo humanitário. O foco do estudo será como o Estado pode usar seu discurso e poder para controlar os limites dos direitos indígenas e até a sua morte. A pesquisa conjugou os métodos indutivo e dedutivo, sendo de natureza bibliográfica e documental. Por meio desse artigo foi possível verificar que a adoção de lições da epistemologia subalterna e do ecossocialismo podem superar concepções tecnocráticas, burocráticas e não ecológicas, provocando transformações não apenas nas relações de produção e propriedade, mas na própria estrutura das forças produtivas e dos modos de consumo.

Palavras-chave: Necropolítica; Direitos indígenas; Epistemologia subaltern; Ecossocialismo.

Biografia do Autor

Gilvan Martins de Souza Filho, Universidade Federal de Alagoas

Especialista em Direito Público. Oficial de Justiça no Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (AL)

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Publicado

2022-06-13

Como Citar

Souza Filho, G. M. de. (2022). A necropolítica nas violações dos direitos indígenas na pandemia da COVID-19: o necessário caminho do ecossocialismo. Profanações, 9, 241–268. https://doi.org/10.24302/prof.v9.4229

Edição

Seção

Artigos