Anos potenciais de vida perdidos por COVID-19 em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará

Autores

  • Victor Hugo Santos de Castro
  • Lucélia Rodrigues Afonso
  • Bruna Araújo Rodrigues
  • Delane Giffoni Soares
  • Cláudia Patrí­cia da Silva Ribeiro Menezes
  • Marcelo Gurgel Carlos da Silva

DOI:

https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i59p4126-4139

Palavras-chave:

Covid-19, Anos Potenciais de Vida Perdidos, Óbitos, Pandemia

Resumo

Objetivo: Estimar os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) pela Covid 19 no Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo, segundo sexo e idade, no perí­odo de março a agosto de 2020. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo descritivo, comparativo. A análise dos dados ocorreu por meio do cálculo de APVP, proposto por Romeder e McWhinnie (1977), sendo o método adaptado para esta pesquisa. Resultados: Os resultados mais significativos de APVP por Covid-19 são advindos dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Nestas mesmas localidades, a faixa etária com maior APVP foi a de 55 a 59 anos. Diferentemente, no Ceará, os APVP concentraram-se em maior número na faixa etária 50-54 anos, com o sexo masculino destacando-se em relação ao feminino. Conclusão: A quantificação dos APVP é essencial para nortear as prioridades em saúde pública.

Biografia do Autor

Victor Hugo Santos de Castro

Licenciado em Educação Fí­sica pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em Gestão em Saúde e em Gestão Pedagógica (UECE) e em Saúde Mental pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESPCE), na modalidade residência multiprofissional. Mestrando no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPSAC) da UECE.

Lucélia Rodrigues Afonso

Enfermeira pelo Centro Universitário da Grande Fortaleza (UNIGRANDE). Especialista em Enfermagem Neonatal pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Funcionária Pública Federal (Hospital Universitário Walter Cantí­dio-CE). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPSAC) da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Bruna Araújo Rodrigues

Licenciada em Educação Fí­sica pelo Centro Universitário da Grande Fortaleza (UNIGRANDE). Especialista em Fisiologia do Exercí­cio pela Faculdade Lourenço Filho e Instituto Movimente-se. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPSAC) da UECE.

Delane Giffoni Soares

Enfermeira (UECE). Egressa da Residência Multiprofissional em Saúde da Famí­lia e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). Especialista em Saúde da Famí­lia e Comunidade. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPSAC) pela Universidade Estadual do Ceará. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ní­vel Superior (CAPES).

Cláudia Patrí­cia da Silva Ribeiro Menezes

Graduada em Enfermagem pelo centro Universitário da Grande Fortaleza (UNIGRANDE). Graduada em Pedagogia pela Universidade Vale do Acaraú (UVA). Especialista em Saúde Pública e em Pesquisa Cientí­fica pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em Estomaterapia pela Faculdade de Quixeramobim (UNIQ). Mestre em Saúde da Criança e do adolescente pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Participação ativa no grupo de pesquisa- Doenças crônicas em crianças e adolescentes, famí­lia, saúde coletiva e enfermagem (DOCAFS). Gerente do controle Interno preventivo e Inovação da Secretaria Municipal de Educação (SME). Coordenadora Pedagógica da empresa Eukah Consultoria e Serviços Educacionais LTDA.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Pós-doutorado em Economia da Saúde pela Universidade de Barcelona. Doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Mestrado em Saúde Pública pela USP. Graduado em Medicina e em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atualmente, é professor titular da Universidade Estadual do Ceará e Médico-epidemiologista do Instituto do Câncer do Ceará (ICC).

Publicado

2020-12-09

Como Citar

Santos de Castro, V. H. ., Rodrigues Afonso, L. ., Araújo Rodrigues, B. ., Giffoni Soares, D. ., da Silva Ribeiro Menezes, C. P. ., & Gurgel Carlos da Silva, M. . (2020). Anos potenciais de vida perdidos por COVID-19 em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Saúde Coletiva (Barueri), 10(59), 4126–4139. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i59p4126-4139

Edição

Seção

Artigos Cientí­ficos