Dengue e COVID-19 em Minas Gerais

análise macrorregional dos casos, internações e investimentos na assistência à saúde durante a pandemia

Autores

  • Camila Gouvêa Facure Discente do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.
  • Claiton Luiz de Almeida Filho Discente do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.
  • Milena Vieira Dias do Santos Discente do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.
  • Thaís Borba Carneiro Discente do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.
  • Stefan Vilges de Oliveira Docente do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.15536/thema.V20.Especial.2021.73-88.1889

Palavras-chave:

Dengue, COVID-19, atenção primária à saúde, vigilância em saúde.

Resumo

Este estudo objetiva realizar uma análise macrorregional dos casos, das internações, da infraestrutura de saúde e dos investimentos voltados à dengue e à COVID-19 no estado de Minas Gerais. Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo pelo Sistema de Informação Hospitalar (SIH-SUS), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e boletins epidemiológicos da COVID-19 da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e do Ministério da Saúde entre janeiro de 2017 a maio de 2020. Registraram 845.352 casos de dengue com 15.366 internações, onerando R$6.247.580.00 às 14 macrorregiões do estado. O pico de incidência da dengue esteve entre janeiro a maio dos anos analisados. Para a COVID-19, nota-se aumento dos casos ao longo de 2020 gastando R$ 165.879.596.00 até o presente estudo. Destaque para a macrorregião Centro com maior número de casos por ambas doenças. A dengue, por si só, já prejudica a assistência hospitalar fornecida pelo SUS em Minas Gerais. Com a concomitância temporal da COVID-19 em 2020, o dispêndio ao sistema de saúde agravar-se-á, uma vez que ambas poderão sobrecarregá-lo. Portanto, deve-se focar na atenção primária para otimizar gastos.

Palavras-chave: Dengue; COVID-19; atenção primária à saúde; vigilância em saúde.

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Publicado

2021-06-15

Como Citar

FACURE, C. G.; FILHO, C. L. de A.; SANTOS, M. V. D. do; CARNEIRO, T. B.; OLIVEIRA, S. V. de. Dengue e COVID-19 em Minas Gerais: análise macrorregional dos casos, internações e investimentos na assistência à saúde durante a pandemia. Revista Thema, Pelotas, v. 20, p. 73–88, 2021. DOI: 10.15536/thema.V20.Especial.2021.73-88.1889. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/1889. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde

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