Departamento Científico/CVDN, Cidade de Mindelo, Cabo Verde
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, Rua Dr. António Bernardino de Almeida Porto 4200-072 Porto, Portugal
Departamento de Ciências da Saúde, Ambiente e Tecnologias da Universidade de Santiago,Avenida Bolanha, Cidade de Assomada, CP 4, Ilha de Santiago, Assomada, 7310, Cabo Verde
Institutode Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, Rua da Junqueira,nº100, Lisboa, 1349-008, Portugal
Departamento de Ciências da Saúde, Ambiente e Tecnologias da Universidade de Santiago,Avenida Bolanha, Cidade de Assomada, CP 4, Ilha de Santiago, Assomada, 7310, Cabo Verde
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará,Rua Alexandre Baraúna, 949,Rodolfo Teófilo, 60430-160, Fortaleza, CE, Brasil
Centro de Integração deDados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS-Fiocruz/Bahia),Parque Tecnológico da Edf. Tecnocentro, R. Mundo, nº 121 -sala 315 -Trobogy, 41745-715,Salvador, BA, Brasil
O vírus SARS-CoV-2, agente etiológico da COVID-19, foi identificado pela primeira vez na China em janeiro de 2020, tendo rapidamente espalhado pelo mundo em proporções pandêmicas e causando inúmeras mortes. Entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Cabo Verde foi o primeiro a notificar casos de infeção por SARS-CoV-2. Neste contexto, este estudo objetiva analisar criticamente a situação epidemiológica da COVID-19 em Cabo Verde, e as medidas governamentais adotadas para a mitigação da pandemia entre 19 de março de 2020 e 27 maio de 2021. Para tal, realizamos uma revisão da literatura em diversas bases de dados, entre as quais, as disponibilizadas pelo governo de Cabo Verde em boletins oficiais, jornais e revistas nacionais, assim como os periódicos e portais, com destaque para a base de dados da Medline (PubMed). Os resultados sugerem que, não obstante as medidas sanitárias e socioeconômicas adotadas pelo governo, o país tem oscilado entre os picos de incidência do SARS-CoV-2, estando, um ano após a notificação do primeiro caso, com maior incidência diária e mortalidade pela COVID-19, sendo tal cenário atribuído, em parte, aos eventos político-partidários decorridos nos últimos meses, os quais geraram aglomerações e, consequentemente, aumento da morbimortalidade pelo vírus. Todavia, com a chegada das vacinas anti-SARS-CoV-2 em Cabo Verde, espera-se uma redução no número de notificações de casos diários, e das taxas da mortalidade no país.
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