A ressignificação do pet-saúde/interprofissionalidade no contexto de pandemia da COVID-19

estratégias digitais/remotas e o “novo normal”

Autores

  • Lucas Iguarino Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Tassiana Potrich Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Diego Pozzer Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Camila Borges dos Santos Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Willian Lorentz Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Cláudio Claudino da Silva Filho Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.24302/sma.v9iSupl.1.3389

Resumo

Introdução: O Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde) tem como objetivos a reorientação da formação de profissionais e a promoção da integração ensino-serviço-comunidade, aproximando a formação profissional e a prática dos profissionais, das reais demandas do Sistema Único de Saúde (SUS)¹. A edição atual tem como temática central a Interprofissionalidade, formada por grupos estudantes, professores, e profissionais de saúde. Entretanto, a situação pandêmica causada pelo novo coronavírus, decretada pela Organização Mundial da Saúde², impossibilitou a realização de imersões presenciais, sendo assim necessária a criação de alternativas para dar continuidade às atividades. Objetivo: Relatar a experiência de um grupo PET-Saúde/Interprofissionalidade na (re)condução das atividades durante o período pandêmico. Metodologia: Relato de experiência acerca das atividades desenvolvidas por um grupo do PET-Saúde Interprofissionalidade, durante os meses de março a julho de 2020. O projeto em questão envolve estudantes dos cursos de medicina, enfermagem, educação física e psicologia, dentre professores e profissionais de saúde de outras formações (fisioterapia, odontologia, psicologia, dentre outras). Resultados: Seguindo orientação internacional de distanciamento social, e compreendendo a necessidade de manter-se a articulação entre universidade e serviços de saúde, fez-se necessário repensar as formas de encontro e trabalho, ocorrendo assim a introdução de estratégias remotas, síncronas e assíncronas3. Alicerçamo-nos, então, na utilização das ferramentas digitais Google MeetÒ para reuniões virtuais (geralmente semanais), e Google DriveÒ para construção de materiais educativos e relatórios. Nos encontros virtuais, geralmente semanais, proporcionaram adaptação e identificação de limites e potências nesse “novo normal”. Dentre as potências, elenca-se a continuidade das atividades sem deslocamentos físicos, evitando o risco de contaminação e disseminação do vírus, e a flexibilidade de horários, favorecendo a adesão e participação dos petianos. Além disso, esse momento emergiu (ainda mais) a necessidade de ações criativas e inovadoras, adaptando-as à interface digital. Dentre os limites, destacam-se limites dificuldade em manusear algumas ferramentas digitais, problemas com a rede de internet, anseios e angústias para enfrentar o momento atual, privação do contato físico e das experiências presenciais na comunidade. Considerações Finais: Foi possível perceber que o distanciamento social no período pandêmico promoveu empatia e visão mais humanizada entre os integrantes do grupo e profissionais de saúde da linha de frente, e que os rumos da pandemia, e as ferramentas tecnológicas usadas nas relações cotidianas durante seu enfrentamento, sugerem um “novo normal”, onde a ressignificações serão necessárias nas relações cotidianas em saúde.

Palavras-chave: Educação Interprofissional. Pandemia. Internet. Formação profissional. Isolamento Social.

Biografia do Autor

Lucas Iguarino, Universidade Federal da Fronteira Sul

Acadêmico do Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó – SC, Voluntário do PET-Saúde/Interprofissionalidade - Projeto 140 - SESAU Chapeco?- SC/UFFS/UDESC/UNOESC. Santa Catarina. Brasil.

Tassiana Potrich, Universidade Federal da Fronteira Sul

Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Professora Adjunto da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó-SC, Tutora voluntária do PET-Saúde/Interprofissionalidade - Projeto 140 - SESAU Chapeco?- SC/UFFS/UDESC/UNOESC. Santa Catarina. Brasil.

Diego Pozzer, Universidade Federal da Fronteira Sul

Enfermeiro, Especializando em Saúde Coletiva Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus  Chapecó-SC, lotado na Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó-SC, Preceptor do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET Saúde/Interprofissionalidade (Edital Nº 10/2018 do Ministério da Saúde/Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação a Saúde), projeto número 140 - Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó-SC; Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó-SC; Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Campus Chapecó-SC; e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Centro de Educação Superior do Oeste (CEO). Santa Catarina. Brasil.

Camila Borges dos Santos, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Acadêmica do Curso de Graduação em Psicologia, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus Chapecó-SC, Bolsista do PET-Saúde/Interprofissionalidade - Projeto 140 - SESAU Chapeco?- SC/UFFS/UDESC/UNOESC. Santa Catarina. Brasil.

Willian Lorentz, Universidade Federal da Fronteira Sul

Acadêmico do Curso de Graduação em Enfermagem, Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó – SC, Bolsista do PET-Saúde/Interprofissionalidade - Projeto 140 - SESAU Chapeco?- SC/UFFS/UDESC/UNOESC. Santa Catarina. Brasil.

Cláudio Claudino da Silva Filho, Universidade Federal da Fronteira Sul

Enfermeiro, Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Professor Adjunto da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó-SC, Coordenador de grupo tutorial no PET-Saúde / Interprofissionalidade no PET-Saúde/Interprofissionalidade - Projeto 140 - SESAU Chapeco?- SC/UFFS/UDESC/UNOESC. Santa Catarina. Brasil.

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Publicado

2020-12-01

Como Citar

Iguarino, L., Potrich, T., Pozzer, D., Santos, C. B. dos, Lorentz, W., & Silva Filho, C. C. da. (2020). A ressignificação do pet-saúde/interprofissionalidade no contexto de pandemia da COVID-19: estratégias digitais/remotas e o “novo normal”. Saúde E Meio Ambiente: Revista Interdisciplinar, 9(Supl.1), 16–18. https://doi.org/10.24302/sma.v9iSupl.1.3389