Activismo digital de los movimientos sociales en Portugal y la pandemia Covid-19
Resumen
La pandemia COVID-19 ha impuesto una nueva realidad a los movimientos sociales y la participación ciudadana, al prohibir y restringir las protestas sociales y las manifestaciones en las calles, acciones tradicionales de los movimientos sociales. En este escenario se revigora el ciberactivismo o activismo digital, que tiene en la información el principal eje para tomar decisiones. Este artículo analiza el papel de los movimientos sociales durante los primeros meses de la pandemia COVID-19 a partir del contenido informativo del activismo digital de los movimientos sociales portugueses: União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR y Casa do Brasil de Lisboa - CBL. A partir de la revisión de la literatura y siguiendo los preceptos metodológicos del Análisis de Contenidos, los resultados obtenidos indican que tanto UMAR como CBL ejercieron, fundamentalmente, un activismo digital centrado en redes de solidaridad y de apoyo mutuo, algo que estaba ya establecido en la trayectoria de actuación de cada movimiento. Los movimientos sociales continuaron usando la información para crear y fortalecer lazos, protestar, construir y difundir conocimiento y monitorear las acciones gubernamentales y sus políticas públicas. El reciente episodio de la pandemia mostró que aún quedan muchos desafíos por superar, pero las perspectivas son muy prometedoras para el activismo digital.
Descargas
Citas
Alcântara, L. M. (2016). Ciberativismo e a Dimensão Comunicativa dos Movimentos Sociais: repertórios, organização e difusão. Política & Sociedade, 15(34), 315-332. https://doi.org/10.5007/2175-7984.2016v15n34p315
Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos (2 de abril de 2020). Covid-19 e a dimensão de direitos humanos. https://bit.ly/37Q7obk
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Bittencourt, M. C. A. (2014). Movimentos sociais e mídia de espalhamento: democratização da comunicação em contexto de convergência. Revista Líbero, 17(33), 51-60. Recuperado de https://bit.ly/3nY63VK
Campos, R., Pereira, I. y Simões, J.A. (2016). Ativismo digital em Portugal: um estudo exploratório. Sociologia, Problemas e Práticas. 82, 27-47. https://doi.org/10.7458/SPP2016826977
Castells, M. (2013). Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar.
Casa do Brasil de Lisboa (2020). O que fazemos - Casa do Brasil de Lisboa. Recuperado de https://bit.ly/3nSysMU
Cunha, I. F. (2015). Da ‘desdemocratização’ da Europa: democracia, media e corrupção política. Intercom-Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 38(1), 37-63. https://doi.org/10.1590/1809-5844201512
Dahlgren, P. (2009). Media and Political Engagement: Citizens, Communication, and Democracy. New York: Cambridge University Press.
Dardot, P. y Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.
Della Porta, D. (2020, Marzo 26). Movimientos sociales en tiempos de Covid-19: otro mundo es necesario. Open Democracy. Recuperado de https://bit.ly/3pyP8tj
Della Porta, D. y Diani, M. (2020). Organizations and organizing within social movements. En D. Della Porta y M. Diani (2020). Social movements: an introduction (pp. 134-160). Hoboken: Wiley-Blackwell.
Gohn, M.G. (2011). Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, 16(47), 333-361. https://doi.org/10.1590/S1413-24782011000200005
Gohn, M.G. (2008). O protagonismo da sociedade civil – movimentos sociais, ONGs e redes solidárias. São Paulo: Cortez.
Gomes, W. (2018). A democracia no mundo digital: histórias, problemas e temas. São Paulo: Edições Sesc SP.
Harvey, D. (2020). Anti-Capitalist Politics in the Time of Covid-19. Retrieved from Global University. Recuperado de https://bit.ly/34LC8Z8
Horn, J. (2013). Gender and social movements: Overview report. Brighton, England: Institute of Development Studies.
Luvizotto, C. K. y Cunha, I. F. (2020). Mídia, Regulação e Movimentos Sociais em Portugal. En C. K. Luvizotto y I.F. Cunha. (Eds.). Comunicação, cidadania e movimentos sociais: Perspectivas contemporâneas da participação cidadã (pp. 37-65). Aveiro: Ria Editorial. Recuperado de https://bit.ly/2M1FOPV
Luvizotto, C. K., Napolitano, C. J. y Trindade, A. C. (2020). A informação sobre a Democratização da Comunicação no blog do Intervozes na Revista da Carta Capital. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, 19(34), 38-48. Recuperado de https://bit.ly/3n2ST8l
Mattoni, A. (2017). At the intersections of journalisms and politics. Semi-established media and social movements in Italy. Parágrafo, 5(2), 78-93. Recuperado de https://bit.ly/38Rd6JA
Mattoni, A. (2013). Repertoires of communication in social movement processes. En B. Cammaerts, A. Mattoni y P. Mccurdy (Eds.). Mediation and protest movements (pp. 39-56). Bristol: Intellect.
Organização Mundial da Saúde. Surto de doença por coronavírus (COVID-19). Recuperado de https://bit.ly/3nZ0M03
Peruzzo, C. (2015). Representações dos movimentos populares na mídia e como eles se representam: visibilidade pública e perspectivas cívicas. Conexão – Comunicação e Cultura, 14(28), 31-49. Recuperado de https://bit.ly/37TKP5H
Pleyers, G. (2020). The Pandemic is a battlefield. Social movements in the Covid-19 lockdown. Journal of Civil Society, 16(4), 1-18. https://doi.org/10.1080/17448689.2020.1794398
Scherer-Warren, I. y Luchmann, L. (2015). Um panorama dos estudos sobre os movimentos sociais e a participação no Brasil. En I. Scherer-Warren y L. Luchmann (Eds). Movimentos sociais e engajamento político: trajetórias e tendências analíticas. Florianópolis: Ed. UFSC.
Sena, K. (2020). Comunicação Pública e Redes Digitais – Atores, Técnicas e Políticas (Tese de Doutorado). Universidade Estadual Paulista, Bauru, Brasil. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/194513
Touraine, A. (2006). Na fronteira dos movimentos sociais. Sociedade e Estado, 21(1), 17-28. https://doi.org/10.1590/S0102-69922006000100003
Trindade, A. C. (2020). O potencial das fanpages dos movimentos sociais em prol da democratização da comunicação: um estudo sobre a comunicação online do Intervozes e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Bauru, SP, Brasil.
União de Mulheres Alternativa e Resposta (2020). Quem somos - União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR). Recuperado de https://bit.ly/3nToURJ
Volpato, A. N., Luvizotto, C. K. y Versuti, C. D. (2019). Visibilidade Como Estratégia, Estratégias de Visibilidade: Movimentos sociais contemporâneos na internet. Revista ECO-Pós, 22(1), 352-383. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v22i1.15992